PIB: Banco Central sobe para 1,9 a previsão de crescimento para 2024

O Banco Central revisou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, aumentando-a de 1,7% para 1,9%, conforme revelado no relatório de inflação do primeiro trimestre, publicado na quinta-feira (28/03).

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, independentemente da nacionalidade dos produtores, e é um indicador fundamental para avaliar o desempenho da economia brasileira.

Um crescimento do PIB indica uma economia em expansão, com aumento na produção de bens e serviços. Por outro lado, uma queda no PIB sugere uma contração econômica, refletindo menor consumo e investimento total. No entanto, é importante observar que o crescimento do PIB nem sempre se traduz em melhorias no bem-estar social.

Após o anúncio de um crescimento de 2,9% na economia brasileira no ano anterior, acima das previsões do mercado financeiro, o Banco Central revisou sua projeção para o PIB de 2024. Se confirmada, essa projeção representará uma desaceleração em relação ao desempenho do ano anterior.

Com essa revisão para cima, a projeção do Banco Central para o crescimento da economia brasileira neste ano passou a ser ligeiramente superior à expectativa do mercado. Na semana anterior, o mercado havia estimado um crescimento de 1,85% para o PIB em 2024.

Já o Ministério da Fazenda estimou que o Produto Interno Bruto terá um crescimento de 2,2% neste ano.

O Banco Central reiterou sua projeção para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 3,5% para o ano de 2024.

A meta de inflação estabelecida para este ano é de 3%, e será considerada alcançada se permanecer dentro da faixa entre 1,5% e 4,5%.

Conforme comunicado pela instituição, a probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta de inflação para este ano, que é de 4,5%, é de 19%.

Para o ano de 2025, a projeção de inflação do Banco Central permaneceu em 3,2%. Para esse período, a meta de inflação é de 3%, com margem de oscilação entre 1,5% e 4,5%.

Quanto a 2026, o governo manteve sua estimativa de que o IPCA, índice oficial de inflação, permanecerá em 3,2%. Neste ano, a meta de inflação também é de 3%, podendo variar entre 1,5% e 4,5%.

Atualmente, o Banco Central está direcionando seus esforços para controlar a inflação, que está em 10,75% ao ano, definindo a taxa básica de juros. Este esforço está voltado não apenas para alcançar a meta de inflação do próximo ano, mas também para os próximos 12 meses, até meados de 2025.

O aumento da inflação reduz o poder de compra das pessoas, especialmente aquelas com salários mais baixos. Isso ocorre porque os preços dos produtos aumentam, enquanto os salários não acompanham esse crescimento.

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Autor: Simples Soluções Contábeis

Referência: G1